"La situazione sta peggiorando. Gridate con noi che i diritti umani sono calpestati da persone che parlano in nome di Dio ma che non sanno nulla di Lui che è Amore, mentre loro agiscono spinti dal rancore e dall'odio.
Gridate: Oh! Signore, abbi misericordia dell'Uomo."

Mons. Shleimun Warduni
Baghdad, 19 luglio 2014

10 gennaio 2008

Bento XVI: atacar cristãos é atacar todo o povo iraquiano

Source: ZENIT
By Jesús Colina

Bento XVI
enviou uma mensagem de solidariedade após receber a notícia da nova onda de atentados contra igrejas e mosteiros do Iraque e constatou que atacar aos cristãos é atacar todo o povo iraquiano.
«Profundamente perturbado ao ser informado pelos ataques contra objetivos cristãos em Bagdá, Mosul e Kirkuk», que se registraram em 6 e 9 de janeiro, o Santo Padre expressa em um telegrama «sua proximidade espiritual aos feridos e a seus familiares».
Felizmente, em nenhum dos atentados houve vítimas mortais.
A carta foi enviada em nome do Papa pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, ao cardeal Emmanuel III Delly, patriarca da Babilônia dos Caldeus.

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Dirigindo-se ao purpurado, que é também presidente da Assembléia dos Bispos Católicos do Iraque, e aos arcebispos das cidades afetadas, o bispo de Roma «assegura sua oração fraterna, enquanto procurais oferecer esperança e força ao vosso povo».
O pontífice também pede a Sua Beatitude Emmanuel III Delly «que transmita sua solidariedade aos superiores das comunidades religiosas afetadas por estes ataques e a todos os membros das comunidades no Iraque, católicos e não-católicos».
«Consciente de que estes ataques estão dirigidos também contra todo o povo iraquiano – constata –, Sua Santidade se dirige aos responsáveis para que renunciem à violência que causou tanto sofrimento entre a população civil e alenta a todos que têm autoridade para que renovem os esforços orientados a uma negociação pacífica, que promova uma solução justa das dificuldades do país e que respeite os direitos de todos..»
O telegrama conclui assegurando as orações do Papa «por um regresso à convivência pacífica dos diferentes grupos que constituem a população deste querido país».
Na terça-feira passada, em Kirkuk, uma bomba explodiu junto à igreja sírio-ortodoxa de Santo Efrém, danificando uma parede lateral; pouco depois, outro carro cheio de explosivos destruía parte da fachada da catedral caldéia do Coração de Jesus.
No domingo passado, registraram-se outros ataques com dinamite contra igrejas e instituições cristãs em Bagdá e Mosul. Os objetivos dos terroristas na capital foram a igreja caldéia de São Jorge, no bairro Ghadir; uma igreja greco-melquita e o convento das religiosas caldéias em Zaafraniya.
Em Mosul, os carros-bomba tiveram como objetivo a igreja caldéia de São Paulo, o orfanato das religiosas caldéias em Alnoor e o convento das religiosas dominicanas em Al-Jadida.
«L’Osservatore Romano», jornal da Santa Sé, revela que o número de vítimas da violência é superior ao calculado até agora: entre março de 2003 e junho de 2006, no Iraque morreram 151.000 pessoas.
Estes dados, recolhidos pelo governo iraquiano e pela Organização Mundial para a Saúde (OMS), foram publicados na edição on-line da revista «New England Journal of Medicine».